O que a marketing e a música tem em comum?

26 de agosto de 2021

Aumentar a base de fãs, conseguir engajamento, tornar uma música ou um vídeo viral, esses são alguns dos pedidos que a gente escuta quando é procurado por artistas independentes que buscam crescer na internet e fora dela. Talvez se a pergunta que dá título a nossa coluna de hoje fosse feita anos atrás, as respostas não seriam tão certas, mas hoje com a força da internet, redes sociais e com o estrondo dos streamings, é muito mais fácil os artistas entenderem a importância vital do Marketing na música.

E para falar sobre isso, precisamos antes de tudo entender o que é Branding (gestão de marca).

Para Philip Kotler, pai do marketing, Branding “significa dotar produtos e serviços com o poder de uma marca. Está totalmente relacionado a criar diferenças.”, ou seja, mais que ter uma boa logomarca, qualidade no produto/serviço, o branding é a alma do negócio, ele une o cliente a marca, é um processo de construção e consolidação da identidade, e o que torna seu produto/serviço apaixonante.

Sabendo disso o artista precisa agora entender que o desafio é criar sua identidade nesse mundo plural e diverso que a internet e os outros meios de comunicação demandam diariamente. Por isso é tão importante seguir os 4 passos que eu citei na coluna anterior, não leu ainda? Então vai no botão pesquisar e procura pela minha primeira matéria aqui no Som de Papo.

Continuando o papo sobre branding vamos aprofundar mais um pouco, no universo da música, a gestão de marca é o trabalho de conexão, é o que vai aproximar o seu público da marca. Uma vez que você conheça o seu público alvo você tem que se perguntar o que te diferencia do seu nicho. Supondo que você seja um cantor de rap, você precisa se perguntar:

– O que eu ofereço de diferente dos outros artistas que cantam o mesmo estilo musical que eu?

– Que tipo de experiência eu ofereço com a minha música?

– O que eu ofereço como pessoa, meus gostos, interesses, atividades que atrai pessoas para escutar a minha música?

A música por si só é uma experiência sensorial, que tem uma grande força emocional entre artista e público, logo é um trabalho que se feito em conjunto com todo o resto de experiências do usuário – marca, site, cores, comunicação visual, etc, vira uma grande potência de fidelização de pessoas. Além de poder gerar o interesse de outras marcas para parcerias e investimentos. Artistas com um branding bem construído se fortalecem e viram alvo de grandes marcas. Por exemplo, a AMBEV que contratou artistas que se encaixam com o público daquele estilo de vida, no projeto Skol Pagodão contratou Psirico e Léo Santana e para o projeto da Budweiser, o One team contratou Emicida e Marcelo D2. As conexões feitas com esses artistas se dão pela essência deles e como isso casa com a marca das bebidas, pois um ponto forte do branding é a coesão e clareza na imagem, posicionamento, segmentação e público do artista.

Agora você já sabe o que é branding e como ele é vital para o seu desempenho. Foque nas ações estratégicas e entenda que a música é a alma do seu negócio, mas ela precisa do marketing para crescer. Conte com um profissional de apoio e sucesso!

Até a próxima matéria!

Um beijo.

@thiarameneses

Fonte da Imagem:

https://www.rawpixel.com/image/2273396/free-photo-image-microphone-singer-concert

Referencias: KOTLER, Philip, KARTAJAYA, Hermawan e SETIAWAN, Iwan. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Top